Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(1): 78-88, 20230300. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1509616

ABSTRACT

Introdução: A hipersensibilidade a fármacos é uma condição clínica debilitante, acompanhada de experiência emocional intensa e pode afetar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). A repercussão das reações de hipersensibilidade a drogas (RHD) na qualidade vida (QV) pode ser verificada pela utilização de questionário específico, o Drug Hypersensitivity Quality of Life Questionnaire (DrHy-Q), desenvolvido originalmente na língua italiana. O objetivo foi traduzir, adaptar transculturalmente e validar a versão do DrHy-Q para a língua portuguesa (cultura brasileira, DrHy-Qb), verificando a consistência interna, validação de constructo e reprodutibilidade do DrHy-Qb, como instrumento específico de avaliação da QV nos pacientes brasileiros com hipersensibilidade a fármacos. Métodos: A adaptação do questionário consistiu na tradução e retrotradução realizadas de forma independente por três tradutores bilíngues, seguidas por pré-teste. A versão final, DrHy-Qb juntamente com o questionário de qualidade de vida resumido (SF-36), foi respondido por 84 pacientes (69% feminino, 40,3±15,2 anos) acompanhados em ambulatório especializado. Na análise fatorial, a validação de constructo foi realizada pelo cálculo do coeficiente de correlação de Pearson, de consistência interna pelo coeficiente alfa de Cronbach, e da reprodutibilidade pelo coeficiente de correlação intraclasse. Resultados: A análise estatística evidenciou consistência interna (α = 0,936) e reprodutibilidade (r: 0,984; IC95% = 0,963-0,993; p < 0,001) excelentes. A correlação entre o DrHy-Qb e o SF-36 total foi negativa e moderada (r = -0,394; p < 0,01). Conclusões: O DrHy-Qb foi adequadamente traduzido, adaptado e validado para a cultura brasileira, podendo ser útil na avaliação da qualidade de vida dos pacientes com hipersensibilidade a fármacos.


Introduction: Drug hypersensitivity is a clinical condition that can impair health-related quality of life. Originally developed in Italian, the Drug Hypersensitivity Quality of Life Questionnaire (DrHy-Q) measures the impact of drug hypersensitivity on quality of life. The objective of this study was to translate, crossculturally adapt, and validate the DrHy-Q to Brazilian Portuguese (DrHy-Qb). To be successful, the DrHy-Qb must be internally consistent, maintain construct validity, and be reproducible as an assessment tool for quality of life in Brazilian patients with drug hypersensitivity. Methods: Translation and back-translation were performed by 3 bilingual translators, followed by a pretest and a final version. The final version, the DrHy-Qb, and the 36-Item Medical Outcomes Study Short-Form General Health Survey (SF-36) were administered to 84 patients (69% female, 40.3±15.2 years) from a specialized outpatient clinic. Factorial analysis included Pearson's correlation coefficient to validate the construct, Cronbach's alpha to assess the internal consistency, and intraclass correlation coefficient to determine reproducibility. Results: Statistical analysis showed excellent internal consistency (α = 0.936) and reproducibility (r: 0.984; 95% CI: 0.963-0.993; p < 0.001). The correlation between the DrHy-Qb and the SF-36 was moderate and negative (r: -0.394; p < 0.01). Conclusions: This study showed that the DrHy-Qb was successfully translated, adapted, and validated into Brazilian Portuguese, and can be used to assess quality of life in patients with drug hypersensitivity.


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Aged , Cross-Sectional Studies
2.
J. bras. nefrol ; 33(2): 142-149, abr.-jun. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593887

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Anteriormente, a alta prevalência de hipertensão arterial em alunos do Ensino Médio de Sorocaba, em São Paulo, foi descrita. Neste estudo, em nova amostra de alunos da mesma faixa etária, oriundos de escolas públicas e privadas, foi avaliado se as diferenças socioeconômicas e o modo de vida podem influenciar os valores da pressão arterial. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico, inserido entre as atividades de um trabalho comunitário, em que estudantes de Medicina fazem palestras para alunos do Ensino Médio, objetivando estimular hábitos de vida saudáveis e a prevenção primária da hipertensão arterial. Em amostra aleatória de 410 alunos do segundo ano do Ensino Médio (209 de escolas públicas e 201 de escolas privadas), foram determinados o peso, a altura e a pressão arterial, e foi aplicado um questionário epidemiológico e socioeconômico. RESULTADOS: Não há diferenças estatísticas entre os alunos das escolas públicas e privadas quanto à distribuição de sexo, ao índice de massa corporal (IMC), à pressão arterial sistólica e diastólica, à prevalência de hipertensão arterial (16,3 por cento), à porcentagem de fumantes (5,9 por cento), à atividade física regular e aos antecedentes familiares de hipertensão arterial. Nas escolas públicas há maior porcentagem de afro-descendentes, os alunos trabalham fora de casa com maior frequência e têm menor renda familiar. Nas escolas públicas e privadas, os homens têm maior prevalência de hipertensão arterial e a média da pressão arterial é maior que nas mulheres. O IMC tem correlação positiva com a pressão arterial sistólica e diastólica. CONCLUSÕES: A hipertensão arterial e outros fatores de risco cardiovasculares têm início precoce e necessitam de intervenções educativas para a prevenção primária. Fatores socioeconômicos não influenciam a pressão arterial na adolescência.


INTRODUCTION: The high prevalence of hypertension in high school students in Sorocaba, São Paulo, Brazil, has already been described. In this study, within a new sample of high school students from public and private schools, we evaluated if socioeconomic and lifestyle influence on blood pressure values. METHODS: This is an epidemiological study, which is part of the activities of a community-based work conducted by medical students. They give speeches to high school students aiming at stimulating a healthy lifestyle and primary prevention of hypertension. In a random sample of 410 students in junior high school (209 from public schools and 201 from private schools), we determined the weight, height, and blood pressure, furthermore, a questionnaire identifying epidemiological and socioeconomic status was applied. RESULTS: No statistical differences were found among students from public and private schools regarding the distribution of gender, body mass index (BMI), systolic and diastolic blood pressure, prevalence of hypertension (16.3 percent), percentage of smokers (5.9 percent), regular physical activity, and family history of hypertension. In public schools, there is a higher percentage of African descendents students and a higher percentage of students who also work due to low family income. Men from public and private schools have higher prevalence of hypertension, and their mean blood pressure is higher than in women. BMI has a positive correlation with systolic and diastolic blood pressure. CONCLUSIONS: Hypertension and other cardiovascular risk factors have an early beginning and require educational interventions for primary prevention. Socioeconomic factors do not affect blood pressure in adolescence.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Hypertension/diagnosis , Hypertension/prevention & control , Arterial Pressure/physiology , Students , Overweight/complications , Tobacco Use Disorder/prevention & control
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL